Vem o sol de Agosto, vou dormir no prado,
Tudo lá é posto sem ferro de arado.
A cama está feita de hortelã mourica
E a macela espreita com graça de arisca!
Hortelã mourisca por entre a macela,
Vem lavar teu rosto no orvalho dela!
Hortelã mourisca pela madrugada,
Beijarei teus olhos, rosa perfumada!
Sob um mar de estrelas de flor de macela,
Não tenho fronteiras, não tenho janela!
Tenho a minha amada, cotovia arisca,
Toda perfumada de hortelã mourisca!
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